quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lá dentro eu posso

É como se eu me encontrasse em um dos belos jardins de Monet me questionando sobre o caminho que escolhi e onde ele vai me levar. Em meio ao colorido das flores e o verde da relva, sentindo a brisa fria tocar meu rosto e esvoaçar meu cabelo. Me perdendo com o movimento das borboletas, andando descalça na grama molhada. Deixando minha mente flutuar e passar de flor em flor, sentir cada cheiro, ver cada tom e cada detalhe de um ideal de perfeição. Dentro de um mundo onde eu posso esquecer qualquer ordem cronológica ou qualquer ceticismo. Nada de preocupações, satisfações ou deveres. Apenas o agora. Basta eu me desligar por um minuto e aqui estou eu de volta, me distraindo com as linhas do meu pensamento. Porque minha mente é o único lugar onde eu ainda sou livre de verdade.

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